Esvoaçando...

Hoje no almoço com um amigo:
Ele:
- Mel... tenho uns três frascos em casa.
Eu:
- Sabes quem me anda sempre a pedir mel, o compadre do Porto Santo... para a mulher fazer as infusões.
- Quando vier ao Funchal trago-te um ou dois para lhe levares.
- Mas tem de ser de abelha, senão ele não quer...
- Querias que fosse de quê?!?
- Sei lá... de morcego.
- E de lagartixa não?!?
- Não, o de lagartixa é mais amargo... elas não chegam às flores mais altas.
- Vê lá, ainda me convences a pôr asas nas lagartixas!!!

Para-béns e para-males...

Eu ao telefone com uma amiga:
- ... até estava a pensar lavar roupa mas acho que vou deixar para sexta, como não trabalho...
Ela:
- Estás de férias ou de folga?
- Marquei um dia de férias...
- Também ainda tenho uns para tirar.
- Pois, mas eu já marquei em Janeiro, algo me dizia que na terceira sexta-feira de Novembro não me ia apetecer trabalhar!...
- Só tu mesmo!
- Sua tonta, então não sabes que faço anos!
- Pensava que era na Quinta... onde é a festa?
- Não há! Só vou festejar para o ano, nos quarenta.
- Olha, depois dos quarenta, até aos cinquenta é só um saltinho!...
- Só falta dizeres que dos cinquenta até morrer é só um salto...
- Não, credo!!!
- Mas é. Só depende da altura do prédio! A partir do décimo andar só os pombos é que se jogam e escapam, e é só os vivos, os mortos esborracham-se no chão tal como nós!

Gamanço do mês.

Desde que li num e-mail,

que os salpicos da água do autoclismo,

chegam a atingir uma distância de mais de dois metros,

passei a guardar a minha escova de dentes

na sala de estar.

(Com muita pena minha, não é da minha autoria, mas gostei TANTO que deixei aqui para vocês.)

Terra-moto.

Almoço...
Ou jantar...
Ou assim...
Tv ligada...
Notícias...
Assunto:
Terramoto na Turquia.
Aníbal:
- Se o Sadam tinha assassinado mais uns, eram menos a morrer no terramoto.
Eu:
- Pois... A notícia seria:
"Casas abandonadas ruem na Turquia na sequência de um sismo".

Relembrando...

Lembram-se das máquinas de ATM (multibanco) antigas?...
Havia um boneco muito tosco que franzia as sobrancelhas sempre que dava erro!
Quando era saldo insuficiente para realizar a operação (de pagamento ou levantamento),
até sou capaz de jurar que ele partilhava da nossa dor!
Dava dó o ar de sofrimento do bicho.
Só apetecia ir a correr fazer um depósito para o ver com um sorriso de orelha a orelha a dizer:
"OPERAÇÃO REALIZADA COM SUCESSO".
E as caretas que ele fazia quando a "machine" estava avariada ou fora de serviço!!!
O ar pesaroso com que ele mostrava a mensagem:
"DIRIJA-SE AO MULTIBANCO MAIS PRÓXIMO".
Na altura eu vivia na Ilha do Porto Santo e só lá havia um,
a máquina mais próxima só ficava na Ilha da Madeira... Hahahaha.
Era só atravessar a ilha de carro até à ponta da Calheta,
atirar o cartão ao mar, (sem esquecer de escrever o código no verso!),
e com uns binóculos tentar ver o dinheirinho a sair do outro lado!...
Na altura eram os atuns que faziam esse serviço,
trabalhavam para a Securitas.
Entretanto enlataram os gajos e montaram mais três caixas na ilha!!!
E ainda falam do desemprego...
Este caso é um dos casos de "bom-emprego" do atum...

Sempre se podem consumir nos cinco anos seguintes!

E já há, além de óleo, em azeite e ao "natural"!...

É d'azeite mesmo!...

Prémio "meu pai era de ideias fixas":

- Maria Olivia Oliveira Olival

(mais conhecida como Maria azeitona... ha ha ha!
já estou imaginando a conversa:
- Porque te chamam Maria Azeitona?!?
Ela (espumando):
- Tu nem me perguntes!...)